Na ilha das palavras vivia um rapaz que não sabia escrever.
Sebastião não tinha nem muitos afazeres nem muitos amigos, pois todos passavam as suas tardes de brincadeira a coser frases.
Sebastião passava todo seu tempo tempo a olhar o céu, observava as formas das nuvens e os pássaros que passavam.
Não se importava muito com o que os outros faziam, 3 Sebastião sonhava diferente.
No dia do seu aniversário a sua mãe oferecera-lhe um bloco fresco e uma caneta de gel floral, eSebastião soluçou um choro às escondidas, pois nem caneta de gel nem o bloco fresco lhe serviriam para nada…
Sebastião ouvia os amigos ao longe e as palavras que o vento trazia apesar de não as perceber diziam-lhe outras coisas que os outros meninos e meninas da Ilha das palavras não poderiam entender.
Sebastião não era um menino escrevente, Sebastião era um menino diferente…
Um dia Sebastião passeava-se pela praia da Ilhas das palavras e tropeçou num resto de fogueira da noite anterior, os pedaços de carvão coloriram os seus pés descalços e Sebastião correu para a água para os lavar quando voltou à areia, Sebastião reparou que o bloco que sua mãe lhe dera, estava tombado sobre o carvão e na primeira folha do seu bloco fresco, os pedaços de carvão desenharam umas linhas tortas que Sebastião não conhecia.
Sebastião, em jeito de descoberta Pegou num dos pedaços e uniu as linhas… Passaram-se horas, dias e semanas e rapidamente o bloco fresco deixou de o ser e passou a ser um bloco cheio…
Assim Sebastião descobriu o desenho. E nunca mais se sentiu sozinho…
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Na ilha das palavras
vivia um rapaz que não sabia escrever.
Sebastião não tinha nem muitos afazeres
nem muitos amigos,
pois todos passavam
as suas tardes de brincadeira
a coser frases.
Sebastião passava todo seu tempo
tempo a olhar o céu, observava
as formas das nuvens e os pássaros
que passavam.
Não se importava muito
com o que os outros faziam, 3
Sebastião sonhava diferente.
No dia do seu aniversário
a sua mãe oferecera-lhe um bloco
fresco e uma caneta de gel floral,
eSebastião soluçou um choro
às escondidas, pois nem caneta
de gel nem o bloco fresco
lhe serviriam para nada…
Sebastião ouvia os amigos ao longe
e as palavras que o vento trazia
apesar de não as perceber
diziam-lhe outras coisas que
os outros meninos e meninas
da Ilha das palavras não poderiam entender.
Sebastião não era um menino escrevente,
Sebastião era um menino diferente…
Um dia Sebastião passeava-se pela praia
da Ilhas das palavras e tropeçou
num resto de fogueira da noite anterior,
os pedaços de carvão coloriram
os seus pés descalços e
Sebastião correu para a água para os lavar
quando voltou à areia, Sebastião reparou que
o bloco que sua mãe lhe dera, estava tombado sobre o
carvão e na primeira folha do seu bloco fresco,
os pedaços de carvão desenharam umas linhas
tortas que Sebastião não conhecia.
Sebastião, em jeito de descoberta
Pegou num dos pedaços e uniu as linhas…
Passaram-se horas, dias e semanas
e rapidamente o bloco fresco
deixou de o ser e passou a ser um
bloco cheio…
Assim Sebastião descobriu o desenho.
E nunca mais se sentiu sozinho…
sonjo
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